No
divagar do pensamento,
madrugada adentro,
rios de sentidos escorrem entre os dedos,
pingando vácuos de existência.
madrugada adentro,
rios de sentidos escorrem entre os dedos,
pingando vácuos de existência.
Questionamentos, sem fim, imperam sobre a luz.
Érebo, liberto das profundezas de Aqueronte;
o gigante doravante triunfa desperto,
resilindo sentido, coerência, lógica,
extraindo de suas entranhas significados, que,
alados, voam distantes.
o gigante doravante triunfa desperto,
resilindo sentido, coerência, lógica,
extraindo de suas entranhas significados, que,
alados, voam distantes.
Ao
tardar, Hipnos presenteia-nos:
olhos de chumbo.
A consciência perde valor.
Ícelo abona-nos com sua razão e o onírico,
mais uma vez, dilacera todo caderno de certezas.
O conhecimento de outrora, com ares de epopeia,
liquefaz-se em histórias esquecidas de proezas,
repletas de incertezas e toneladas de vaguidão.
olhos de chumbo.
A consciência perde valor.
Ícelo abona-nos com sua razão e o onírico,
mais uma vez, dilacera todo caderno de certezas.
O conhecimento de outrora, com ares de epopeia,
liquefaz-se em histórias esquecidas de proezas,
repletas de incertezas e toneladas de vaguidão.
Vigilante, deambulando
as casas, os prédios, os morros e vales
perdem as cores, os sabores e os odores.
Faz-se o tédio.
Do triunfo de Érebo,
com a queda do Olimpo,
se apaga a chama da existência (e a necessidade?) dos Deuses.
as casas, os prédios, os morros e vales
perdem as cores, os sabores e os odores.
Faz-se o tédio.
Do triunfo de Érebo,
com a queda do Olimpo,
se apaga a chama da existência (e a necessidade?) dos Deuses.
Da
verdade: apenas restou o eco.
Da moral: seus defensores oportunistas.
Das convenções: um futuro incerto.
Do fundamento: ruínas.
Da finalidade: deu-se um fim.
Da moral: seus defensores oportunistas.
Das convenções: um futuro incerto.
Do fundamento: ruínas.
Da finalidade: deu-se um fim.
Ser...
seria possível?
não ser...
o nulo doentio?
O desejo do nada?
Do vazio?
O
seria possível?
não ser...
o nulo doentio?
O desejo do nada?
Do vazio?
O
Dionísio da Silva 13/09/2014
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